10 Comportamentos de um Aprendiz Autodirigido em Cursos Formais
1. O curso, pra ele, é uma das abas abertas naquele momento para aprender. Não é a única e nunca será. Não há dependência. Seu processo de aprendizagem é um contínuo de ações e experiências e o curso é apenas uma delas. Por isso, ele conecta o que está aprendendo dentro e fora do curso o tempo todo. Não há fronteiras.
2. Mesmo dentro de um espaço formal, ele faz valer tanto quanto possível a Lei dos Dois Pés do Open Space: “se a qualquer momento você se encontra em alguma situação onde não está nem aprendendo nem contribuindo, use seus dois pés e dirija-se a outro lugar”.
3. Ele não tem medo de fazer perguntas e, caso seja menosprezado por fazê-las, entende que a limitação é do outro, não dele. Ao mesmo tempo, percebe que há certas coisas que ele terá que descobrir por si mesmo, ou seja, será preciso elaborar suas próprias respostas.
4. Se a “cenoura” (certificado ou nota) importa pra ele — por uma questão de reconhecimento profissional, por exemplo — , ele faz o que for preciso para obtê-la. Se não, ele simplesmente cria o próprio caminho dentro do que o curso oferece. O curso não é um itinerário predefinido, e sim um cardápio de possibilidades.
5. Ele se permite ser conduzido, mas com consciência, entendendo que o professor, os colegas e o ambiente do curso podem fazê-lo enxergar as coisas de uma forma que ele nunca havia enxergado antes. Essencialmente, ele está aberto para a experiência.
6. Ele aproveita a oportunidade para se conectar autenticamente com pessoas, tanto colegas quanto professores. E entende que cada pessoa não é apenas ela, mas também a rede que gravita em seu entorno. A partir disso, ele começa a navegar por essas redes de modo a colecionar amizades, conhecimentos e contatos que podem levá-lo a acessar novos aprendizados e oportunidades profissionais.
7. Após conhecer bem as regras do curso, ele não fica perguntando se pode. Se faz sentido pra ele e não fere nenhuma regra, então pode.
8. Se sentir que é preciso, ele questiona as pessoas, estruturas e o funcionamento do curso, além de ser propositivo nas soluções.
“A liberdade diz respeito a nosso direito de questionar tudo”. (Ai Weiwei)
9. Ele não tem medo de se perguntar se faz sentido permanecer no curso, uma vez que entende que essa é apenas uma das formas de se aprender algo. E, se não fizer, ele compreende que não há porque ficar perdendo tempo ali.
10. Acima de tudo, o aprendiz autodirigido entende que, mesmo dentro de um curso, ele é o protagonista da sua aprendizagem. Dessa forma, ele enxerga os professores e colegas como apoiadores da sua jornada educacional, e não como responsáveis pelo sucesso ou fracasso dela.
Faz sentido pra você? O que você pensa ou sente sobre isso?