3 pontos em que a CNV e a aprendizagem autodirigida se encontram

Alex Bretas
2 min readAug 20, 2021

Comunicação Não-Violenta e aprendizagem autodirigida têm mais em comum do que imaginamos:

  1. Tanto a CNV quanto a aprendizagem autodirigida nos convidam a assumir responsabilidade. “Dependendo de como você olha, se responsabilizar por si mesmo pode ser uma condenação ou uma libertação” (aprendi com o Hugo Nóbrega). Na perspectiva da CNV, somos os responsáveis finais pelos nossos sentimentos e necessidades. No aprendizado autodirigido, somos os responsáveis finais pela nossa própria educação. O que vem de fora é estímulo, nunca a causa.
  2. Necessidades são a base. Os caminhos que alguém cria para aprender de maneira autodirigida são expressão direta de necessidades humanas universais — autonomia, criatividade, propósito etc (fora as outras que ainda poderão ser satisfeitas uma vez que o aprendizado seja bem-sucedido). Na CNV, expressar e satisfazer o que precisamos é o ponto central de indivíduos e relações saudáveis.
  3. Marshall Rosenberg, criador da CNV, era um exímio aprendiz autodirigido. Desde o momento em que vivenciou violências físicas e verbais na escola em que estudava, o pequeno Marshall já se deixava fascinar pela sua pergunta de aprendizagem — “o que nos permite permanecer sintonizados com nossa natureza compassiva até nas piores circunstâncias?” -, que serviu de base para todo o desenvolvimento da CNV.

E você, conhece e pratica a CNV? Que outros pontos de encontro você percebe entre as duas abordagens?

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Alex Bretas

Alex Bretas é escritor, palestrante e fundador do Mol, a maior comunidade de aprendizagem autodirigida do Brasil. Saiba mais em www.alexbretas.com.