De quantos cursos você precisa para se autorizar a fazer aquilo que sonha?
Criar a própria história é difícil.
A maioria das pessoas está simplesmente seguindo os scripts que a vida lhes entregou. “Toma, faz isso, depois isso, agora isso”. Uma trajetória inercial.
Dentre as dores e delícias de se criar a própria história, existe um tipo de desafio especialmente difícil: dar um salto rumo ao desconhecido.
Sabe, quando a vida — não a que você hoje vive, mas aquela que está lá no horizonte, implorando para te conhecer — pede pra você se jogar?
Pois é.
É fundamental se preparar para se jogar, aprender a cair, aprender a levantar. Saltar no desconhecido envolve, além de coragem, inteligência.
Nessa preparação para o desconhecido, às vezes optamos por fazer cursos — e, não raro, pagamos caro por eles, não só com dinheiro, mas também com tempo e energia vital.
Nada de errado com isso a priori. Um curso pode ser um ótimo investimento. A heterodireção consciente é uma das cartas na manga do aprendiz autodirigido.
O problema é quando o curso vira muleta.
O problema é quando nos escondemos atrás de cursos e mestres para evitar a confrontação visceral com o nosso sonho, com aquela vida que clama por ser vivida, com o desconhecido.
“Se você está sempre com o colete, não sabe se é capaz de nadar”.
Percebe?
Não existe curso de empreendedorismo que substitua empreender. Não existe curso de culinária que substitua cozinhar. Não existe curso de escrita que substitua escrever. Não existe curso de filosofia que substitua filosofar.
Quanto antes você se jogar na experiência concreta e se permitir viver o seu sonho, ainda que apenas uma pequena parte praticável dele num primeiro momento, mais rápida e profundamente você evoluirá.
De quantos cursos você precisa para se autorizar a fazer aquilo que sonha?
Obs. 1: a metáfora do colete é do Dale Phelps.
Obs. 2: cursos em geral são CEP+Rs organizados previamente. Por que não hackear o processo e ir atrás de Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes que te ajudem a viver o seu sonho?
