“Deixa o cara”
Assim como já aconteceu com muitos, esta semana recebi um convite para entrar num grupo de Whatsapp da minha turma do Ensino Médio.
Entre fotos, vídeos e nostalgias compartilhadas, o grupo recém-criado me lembrou de um jargão que me fez famoso entre meus amigos: “deixa o cara”. Era a minha forma meio torta de tentar conter o bullying e as “zoações”, cujos alvos eram sempre os colegas considerados “desajustados” — estética, intelectual e socialmente.
Muitas vezes, eu abandonava o “deixa o cara” e fazia bullying também. Era uma tentativa desastrada (e desesperada) de pertencer.
Ano passado, escrevi um texto intitulado “Bullying educa?” que permanece contendo minha visão sobre o tema (link abaixo).
Para além do “deixa o cara”, o que desejo é que os espaços educacionais do presente e do futuro sejam espaços de liberdade criativa e pertencimento genuíno. Assim, violentar o outro perde o sentido.
Texto “Bullying educa?”: