Designer da própria aprendizagem
Entediante > Confortável > Interessante > Desafiador > Assustador. Eu já comentei sobre essa escala aqui antes. Quanto mais próximo dos extremos do tédio e do medo, menos aprendemos. O ideal para o aprendizado é um mix de interesse e desafio em equilíbrio dinâmico.
Também já falei aqui sobre o CEP+R (Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes), uma compilação das fontes de aprendizagem disponíveis que desenvolvi com o Conrado Schlochauer. O CEP+R sintetiza os caminhos pelos quais é possível aprender qualquer coisa.
O mais legal agora é que comecei a enxergar relações entre essas duas coisas.
O E de Experiências, por exemplo, pode ser assustador (imagine ir a um encontro de conversação em inglês com pouco conhecimento da língua). Mas você pode usar o C, o P e o R como combustíveis de coragem nesse caso (ler sobre expressões básicas em inglês, chamar um amigo para ir com você e buscar um grupo de conversação livre de julgamentos são os respectivos exemplos de C, P e R).
Na mesma linha, o C de Conteúdos pode ser entendiante (aulas expositivas são a maior prova disso). Que tal, então, usar o E, o P e o R para sair do tédio?
Dessa forma, nos tornamos designers do nosso próprio processo de aprendizagem.