Eu comecei do zero, mas você não precisa começar
[contém 📷 foto comprometedora]
Perdão Elena, Lucas, Eni e Mateus por postar essa foto…
Eu não lembrava dela, na verdade.
Mas me reconectar com esse registro foi bem importante pra mim neste momento.
Isso foi em 2015, por aí.
Eu estava escrevendo meus dois primeiros livros — em pleno processo de doutorado informal — e suando frio pra pagar os boletos 💸
E, em paralelo, eu e este pequeno grupo de pessoas estávamos tentando revolucionar a aprendizagem por meio do UnCollege Brasil.
O UnCollege foi a primeira organização que abriu as portas para que eu pudesse criar alguma coisa autoral na educação.
Disso, nasceu o Desaprender, a primeira comunidade de aprendizagem autodirigida que eu projetei na vida (junto de outras duas pessoas muito especiais, a Camila e a Luísa).
Depois disso, foi uma atrás da outra — Multiversidade, Novas Economias, GINE, ALC São Paulo e, finalmente, o Mol.
Às vezes eu fico me perguntando porque eu sou tão insistente 🙄
Porque eu “reinventei a roda” tantas vezes.
(Há quem diga que é a teimosia de touro 🐂)
Na real, quando me faço essa pergunta agora, eu percebo que sempre tive uma ânsia por comunidade dentro de mim.
Desde os tempos em que eu sofria bullying na escola por ser “gordo”, “feio”, “sardento”, “dentuço”, “nerd”, “sensível” ou qualquer outro falso subterfúgio para o ódio do outro.
Creio que essa ânsia, esse desejo nunca foi plenamente satisfeito.
E isso, por mais trágico que possa parecer, foi o que me fez chegar ao Mol.
Em boa parte da minha trajetória de aprendizagem autodirigida, a solidão foi uma companhia assídua.
Eu me achei “maluco” muitas vezes.
Me questionei o que eu tava fazendo muitas vezes.
💭 Sonhava (literalmente) em voltar a trabalhar no meu emprego tradicional como servidor público com alguma frequência.
Mas aí eu fui descobrindo outras companhias. Outros territórios.
Descobri — com brilho nos olhos — o nome daquilo que teimo em fazer: autodireção.
Encontrei inúmeros projetos, organizações, autores, movimentos, redes nacionais e internacionais, pessoas que acreditavam nas mesmas coisas que eu…
Com o tempo, comecei até mesmo novas amizades e relações com base na minha “teimosia” em aprender de maneira autodirigida 🧑🏽🤝🧑🏽
Quando você segue aquilo que acredita, em algum momento você tropeça na sua tribo.
Boa parte disso teve a ver com a minha obsessão em compartilhar tudo que eu descobria — uma coisa fundamental pra mim até hoje.
Fato é que eu comecei do zero.
Um recém-empossado 🧑💼 servidor público de 20 e poucos anos que não sabia nada nem de aprendizagem nem de autodireção.
Se você me leu até aqui, provavelmente seus sonhos se “plugam” em algum nível com os meus.
E, além de sonhos, medos, dúvidas, inseguranças, apreensões…
Possivelmente você, assim como eu, tem ânsia por pertencer a uma comunidade — e por curar suas feridas educacionais.
Possivelmente você, assim como eu, deseja contribuir ativamente para que mais pessoas possam se relacionar com a aprendizagem de outra forma 🔓
Eu comecei do zero, mas você não precisa começar.
Isso não significa que a sua jornada será fácil. Significa que, bem acompanhado e com muito mais recursos, você alcançará outro patamar.
Entende?
O Mol³ é um chamado para aqueles nunca plenamente satisfeitos — e que se utilizam da falta para criar a abundância 🌠
O período de inscrições para a turma 2023 está acabando. É só até terça, 28.
Se você não embarcar agora, depois é só em 2024.
Você tem coragem de não começar do zero?
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