Eu criei um esquema de pirâmide — e te convido a fazer o mesmo
Pirâmides financeiras são práticas ilegais e antiéticas que buscam encher o bolso de uns em detrimento de muitos.
Mas e se a lógica da pirâmide — que, no limite, envolve dar escala a um movimento — fosse utilizada para exponencializar aquilo que queremos criar no mundo, sem nenhuma conotação financeira?
E se rolasse… uma pirâmide de grupos de estudo ou de leitura?
Aqui vai um rascunho de como funcionaria:
- Regra #0: é proibido usar $! (é tudo gratuito, sempre)
- Uma pessoa começa chamando um grupo de estudo ou de leitura
- A pessoa que chama o grupo propõe o conteúdo/livro a ser estudado, e também o número de encontros (pode ser apenas um ou vários) e a periodicidade deles
- Quem aceitar o convite assume o compromisso de chamar outro grupo de estudo ou de leitura depois
- Quem vier para esses outros grupos também terá a missão de organizar um novo grupo em seguida, e assim por diante (percebe o quanto é exponencial?)
Assim, a pirâmide deixa de ser uma estrutura perversa e se transforma em um artefato/tecnologia social para disseminar o aprendizado autodirigido em comunidade, podendo ser utilizado por movimentos, organizações, escolas, universidades e grupos autônomos.
A base é a economia da dádiva — eu recebo algo de presente, e depois faço circular o presente.
Faz sentido?