Ninguém tem que nada
Uma filosofia de vida
Fico imaginando como seriam nossas relações pessoais, profissionais e educacionais se realmente levássemos a sério essa frase.
“Ninguém tem que nada” é o averso do controle. É a autonomia disponível a todos, na prática.
Uma pessoa muito apegada a estruturas de comando-e-controle poderia pensar que, uma vez admitida a ideia do “ninguém tem que nada”:
- Não iríamos nos comprometer com nenhuma relação
- Os colaboradores iriam fazer corpo mole
- As crianças (e mesmo os adultos) não iriam aprender nada
De maneira oposta, ávidos defensores da autonomia como eu iriam pensar que:
- Nosso nível de compromisso nas relações iria aumentar (mas somente naquelas relações que de fato forem importantes pra nós, e nelas saberemos porque estamos nos comprometendo e como)
- Os colaboradores seriam mais engajados e inovadores
- Crianças e adultos iriam aprender para enriquecer suas vidas e o mundo à sua volta
“Ninguém tem que nada” é uma filosofia de vida. Bora colocar em prática?
Agradeço ao querido Ricardo Farah por compartilhar a imagem acima.