“Ninguém tem que nada”, mas tem.
Não tem muito tempo, escrevi sobre a minha crença de que “ninguém tem que nada”. Era até um bóton que o Ricardo Farah havia compartilhado em um dos grupos do MoL e eu recompartilhei.
Realmente acredito nessa ideia no âmbito individual, mas, quando olhamos para contextos coletivos, a história pode ser um pouco diferente.
O exemplo maior neste momento é a vacinação obrigatória. Minha visão é que o Estado deve sim obrigar, porque o que está em jogo transcende o campo das decisões individuais. Pessoas da minha ou da sua família podem morrer se demorarmos mais tempo para atingir a imunização em massa.
Fazer prevalecer o direito coletivo à saúde, no caso, é mais importante do que ressaltar o direito à liberdade individual. Isso, inclusive, está na nossa Constituição.
Nos ALCs (Agile Learning Centers), a presença de todos nas chamadas Reuniões de Mudança também é obrigatória. Nesses encontros, toda a comunidade se reúne para cuidar intencionalmente dos rumos da cultura coletiva. Incômodos são trazidos à tona e novas ações e acordos são testados. Se muitos faltam a essas reuniões, toda a coletividade é prejudicada.
“Ninguém tem que nada”, “tudo é convite”, mas com algumas importantes exceções.
O que você pensa sobre isso?