Online melhor que presencial?
Alguns aspectos de reuniões online que podem nos tornar mais criativos e produtivos
Nesse momento de confinamento e incertezas, boa parte de nós foi forçada a migrar totalmente para o online. Apesar da situação ser grave e angustiante, o trabalho continua. E, desde muito antes do corona, eu pensava em como o ambiente online pode ser mais vantajoso do que o presencial em certos aspectos.
Facilito reuniões online há bastante tempo. Já organizei grandes eventos junto com uma equipe, planejei de forma colaborativa atividades de aprendizagem, ofereci escuta e mentoria 1–1, e tudo isso me mostrou o grande potencial que o trabalho remoto possui.
É óbvio que reuniões presenciais são, de certo modo, insubstituíveis (e bem que eu queria poder fazê-las agora). A questão é como o online pode criar novas possibilidades de interação e colaboração.
Alguns aspectos das reuniões online que considero especialmente interessantes são:
- Mutar microfones: uma boa prática em reuniões online é todos mutarem seus microfones quando alguém estiver falando. Assim, o fato de você ter que apertar um botão para falar gera mais consciência, diminui as interrupções e amplia a escuta.
- Ferramentas colaborativas: por muito tempo, tenho utilizado com sucesso o Google Docs em encontros online. Recentemente, descobri o app Miro, que simula um quadro gigante com post-its, mapas mentais e desenhos. Em vez de uma pessoa monopolizando o registro, todos são encorajados a colaborar.
- Compartilhamento de tela: dias atrás eu precisei ligar para o suporte do Google para resolver um problema na minha conta. Eles abriram uma sala de videoconferência e pediram para eu compartilhar a tela com eles. Foi incrível como as orientações ficaram muito mais claras e fáceis de seguir.
- Foco: reuniões online e presenciais possuem normas sociais diferentes. No online, não costuma haver tanta conversa paralela e isso aumenta a produtividade. Mas também é importante abrir espaço para “conversas sem pauta”, especialmente em um contexto de isolamento social. (obrigado à Laís e ao Mauro pelo insight!)
- Conexão com pessoas distantes: plataformas de videoconferência me permitiram conversar e aprender com alguns dos meus ídolos (Juanita Brown, criadora do World Café, e David Marshak, da Transformative Learning Foundation são alguns exemplos). A qualquer momento, você pode trazer alguém de outra organização ou até outro país para colaborar.
Sem negar a magnitude do que estamos passando, acredito que o trabalho online pode ser uma descoberta interessante para muita gente.
E você, o que pensa ou sente sobre isso?
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