Os quatro pilares de aprendizagem da psicanálise
E como eles podem ser aplicados para sermos excelentes em quase qualquer coisa
Uma amiga psicanalista uma vez me contou sobre como esses profissionais se aprimoram depois da formação em psicanálise. Não sei se isso é feito por todos eles, mas certamente é interessante.
Podemos aplicar esse modelo para várias outras atividades, sempre que o objetivo for a melhoria constante.
1. Praticar
É tão óbvio quanto fundamental. No caso, o psicanalista precisa atender pessoas e, com isso, enfrentar os desafios reais do papel que exerce.
2. Receber supervisão
A supervisão ocorre quando outro psicanalista mais experiente acompanha a sessão e fornece feedback sobre a prática.
3. Estudar
Manter-se atualizado em relação à teoria e aos estudos da área e de outras áreas, de modo a refinar sua prática.
4. Fazer análise
É quando o psicanalista sente na pele os efeitos de sua atividade, e isso permite que ele aprenda a lidar melhor com suas próprias questões.
Posso utilizar esses quatro pontos, por exemplo, se eu quiser ser um médico melhor. Ou se eu quiser ser um pesquisador melhor. Ou um designer melhor.
Em geral, os três primeiros pontos podem ser aproveitados em diferentes tipos de atividades, com ligeiras adaptações. Somente o quarto é mais específico, pois precisa ser uma ação que, além de realizar, você possa receber ou sentir na pele.
Às vezes, focamos muito em estudar e pouco em praticar — ou o contrário. Às vezes, esquecemos que outras pessoas mais experientes podem nos acompanhar e, assim, nos ajudar a evoluir mais rápido. E às vezes, nem pensamos que se colocar no lugar de quem recebe nossa ação é uma das melhores formas de melhorá-la.
Faz sentido? Como os quatro pilares podem apoiar seus processos de aprendizagem?