Procuram-se audaciosos que desejam construir uma nova profissão
Salve esta data: 30 de março de 2022.
30 de março, também conhecido como a última quarta-feira do próximo mês, é o dia em que eu abrirei inscrições para a turma 2022 do MoL Academy.
Abriremos apenas uma turma este ano — ou seja, será a sua única oportunidade, em 2022, de se formar como Arquiteto de Aprendizagem Autodirigida (AAA).
Mas atenção: esta não é uma formação comum (e eu não estou em busca de pessoas comuns).
O que estou propondo é um convite para, juntos, revolucionarmos a educação e o desenvolvimento humano.
Não é de uma reforma no sistema que precisamos. Nem de uma mudança na metodologia ou na tecnologia sem mexer na pedagogia e na filosofia.
Nós precisamos urgentemente de uma REVOLUÇÃO nas maneiras pelas quais encaramos a aprendizagem humana. Se não fizermos isso, continuaremos tendo:
- Colaboradores passivos, mecânicos e desengajados nas organizações
- Alunos (nossos filhos, inclusive) “desinteressados” e sem brilho nos olhos nas escolas e universidades
- Equipes de RH e educação corporativa desmotivadas, cansadas de correrem atrás da próxima “inovação” — que, no fundo, quase sempre é mais do mesmo
- Educadores eternamente frustrados por serem vistos como meros replicadores de conteúdo — ou, no máximo, facilitadores de dinâmicas
- Líderes que não sabem mais o que fazer para construir times e organizações mais criativas, autônomas e entusiasmadas
- Pessoas adultas de todas as idades que, mesmo já tendo se passado quase um quarto do novo século, ainda não sabem como praticar o lifelong learning
- Desafios sociais e ambientais se acumulando e se complexificando cada vez mais, sem que tenhamos alcançado a sabedoria individual e coletiva para dar conta deles
Como talvez você já tenha me visto dizer aqui, eu acredito que aprender significa criar algo novo, e não reproduzir o que já existe.
Mas, para que esse aprendizado criativo aconteça, é fundamental que ele seja também autodirigido.
A espécie humana nasceu para isso. Nós temos todas as capacidades para dirigir a nossa própria aprendizagem — o que, no limite, significa dirigir nosso próprio destino.
O aprendizado é o espaço da possibilidade, da inventividade e da geração de futuros desejáveis — nos níveis individual, comunitário/organizacional e planetário.
Não devemos aceitar que ele seja reduzido a nada menos que isso, ainda que o modelo escolarizado e tradicional de educação tente, com todas as suas forças, reduzi-lo.
Quem são os Arquitetos de Aprendizagem Autodirigida
Ao longo de quase 10 anos estudando e vivendo a aprendizagem autodirigida na pele, eu entendi que a sua manifestação mais poderosa é em comunidade.
Nesse sentido, as comunidades de aprendizagem autodirigida são, na minha opinião, a estratégia mais poderosa existente para revolucionar a cultura educacional, seja dentro de empresas e organizações, escolas, universidades ou em grupos autônomos.
Esses ambientes podem ser definidos da seguinte forma:
- Comunidade: “lugar” onde as pessoas se conectam profundamente umas com as outras e também a um propósito comum. Fonte de pertencimento, significado e criação de valor individual e coletivo.
- Aprendizagem: “botar pra fora” o conhecimento fazendo algo melhor do que antes (ou percebendo o mundo de maneiras mais enriquecidas que antes). Mudar a si mesmo construindo novos fazeres e compreensões.
- Autodirigida: conduzir o próprio caminho (de aprendizagem) com autonomia, assumindo plena responsabilidade por ele. Ser o protagonista da sua própria história. Tomar decisões e agir sem se submeter.
Pode parecer abstrato, mas eu tenho trabalhado com formas muito concretas de se criar esses espaços. É o que eu chamo de Arquiteturas de Aprendizagem Autodirigida.
Para que a revolução no aprendizado seja realmente possível, precisamos de mais gente operando essas estruturas. Precisamos de novos Arquitetos.
Os Arquitetos de Aprendizagem Autodirigida (AAAs) não só aprenderam a aprender de maneira autodirigida, como também sabem como criar e sustentar contextos onde o aprendizado livre e em comunidade flui espontaneamente.
Nossos contextos influenciam muito nossas decisões e ações. Logo, precisamos de mais contextos que convidam à autodireção, pois é com ela que seremos capazes de inventar novos futuros.
Por tudo isso, o MoL Academy pode ser entendido como um chamado para os pioneiros na revolução da aprendizagem.
Além disso, trata-se de um convite para quem deseja construir uma nova profissão — pois, em muitos aspectos, o trabalho de um AAA em nada se parece com o trabalho de um profissional de educação corporativa, designer instrucional, consultor, professor ou coordenador pedagógico.
Essa habilidade de criar novos espaços de autoaprendizado será cada vez mais essencial em um mundo de mudanças exponenciais — e cuja mentalidade educacional predominante já é anacrônica há muito tempo.
Há muito a ser feito e não há tempo a perder. Precisaremos de muitas mãos, corações e mentes para fazer a nossa revolução virar realidade.
Coloque na sua agenda: dia 30 de março, última quarta-feira do mês.
Nas próximas semanas, vou revelar mais detalhes sobre a formação por aqui, inclusive algumas surpresas que já estou morrendo de vontade de compartilhar :)
Obs.: conhece alguém que adoraria se tornar um AAA? Então mande este e-mail pra ela — e convide pra se inscrever na minha newsletter, assim ela também vai ficar sabendo de todos os detalhes do novo MoL Academy.