Você consegue não estar ali?
Começa assim: “eu quero que você lidere esse projeto”.
3 reuniões depois e você não deixou de estar em nenhuma. Não só pitacou em todas as ideias, como se irritou em vários momentos quando sua opinião era contra-argumentada.
De repente, no dia de lançamento do projeto, você vê a pessoa-que-você-gostaria-que-liderasse-o-projeto meio cabisbaixa.
Lá no fundo, você sabe por quê.
Mas dói olhar lá no fundo. Então, no próximo projeto, você diz: “eu quero que você lidere esse projeto”.
E o ciclo recomeça, exatamente igual.
Tem dias que a gente exercita a presença. E tem dias que a gente precisa exercitar a não presença, o vazio, o “dar espaço”, o “ma” dos japoneses, o desapegar-se, a alegria de deixar ir.
Para alguém aprender, se desenvolver, criar, em algum momento ela precisa assumir o controle. Quanto antes melhor.
Não fiquemos em seu caminho.