☑️ O checklist do piloto automático relacional
Para acrescentar conexão e significado nas suas relações com outras pessoas, é preciso ir além do habitual.
Especialmente em relações em que a dose de convivência é grande, é comum cair na vala do piloto automático relacional.
Muitas vezes, esse piloto automático se traduz em:
- Julgamentos sobre as escolhas da outra pessoa, de modo que com frequência “eu sei o que é melhor pra ela” ou “ela acha que sabe o que é melhor pra mim”
- Tentativas de controle e cerceamento, das mais sutis às mais explícitas
- Contradições entre mensagens verbais e corporais — “Imagina, tá tudo ótimo!” 😠😠😠
- Monitoramento emocional constante — “Ei, tá tudo bem?”, “Aconteceu alguma coisa?, “O que que você tem?” (vale ler o ótimo post da Marcelle Xavier a respeito)
- Falta de interesse e entusiasmo nas situações de vida da outra pessoa
- Interrupções frequentes nas conversas
- Tentativas reiteradas de resolver os problemas da pessoa por meio de “sugestões”, conselhos, palpites etc
- Pouco empenho na criação de momentos e experiências intencionais de conexão
- Falta de vulnerabilidade e comunicação emocional verdadeira — parece impossível falar do que eu realmente sinto e preciso com a pessoa, seja porque eu não consigo me abrir e/ou porque ela provavelmente vai se incomodar
- Críticas incessantes e poucos momentos genuínos de apreciação
Será que é possível sair do piloto automático relacional?
A boa notícia é que sim, é.
A notícia não tão boa assim é que demanda esforço.
O primeiro e mais fundamental passo é começar a se perceber nas suas relações. Trabalhar sua propriocepção.
Pegue a lista que você acabou de ler e reflita: o quanto eu estou caindo na vala? O quanto estou julgando, controlando, dando conselhos, monitorando?
E, já que você está se fazendo perguntas, aqui vai mais uma: o quanto estou tolerando essa mesma toxicidade vindo de outras pessoas?
Redesenhar nossas relações não é ilegal.